domingo, 2 de dezembro de 2012

Jornada #7 - Asas que cortam a noite

Um avião se prepara para decolar. Já são 0h40 da madrugada de uma segunda-feira, véspera de uma prova de fisiologia. E ao meio de tantas enzimas e processos fisiológicos que lotam a minha cabeça depois de um fim de semana enclausurado no meu quarto, olho pelo vidro do aeroporto aquela aeronave subir aos céus e começar a cortar a noite com suas asas metalicas. O que sairá desse corte? Será que a noite poderia sangrar como nós? Ou será que esse simples arranhao é apenas um dos varios que esse céu escuro sofre, e vem sofrendo aos longos do anos?
Minhas preocupações se minimizaram quando vi que até a imponente escuridao sofre com injurias bem piores que as minhas.

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