segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

domingo, 2 de dezembro de 2012

Jornada #7 - Asas que cortam a noite

Um avião se prepara para decolar. Já são 0h40 da madrugada de uma segunda-feira, véspera de uma prova de fisiologia. E ao meio de tantas enzimas e processos fisiológicos que lotam a minha cabeça depois de um fim de semana enclausurado no meu quarto, olho pelo vidro do aeroporto aquela aeronave subir aos céus e começar a cortar a noite com suas asas metalicas. O que sairá desse corte? Será que a noite poderia sangrar como nós? Ou será que esse simples arranhao é apenas um dos varios que esse céu escuro sofre, e vem sofrendo aos longos do anos?
Minhas preocupações se minimizaram quando vi que até a imponente escuridao sofre com injurias bem piores que as minhas.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Jornad #5 - Refletindo (minha imagem)

Olhei-me no espelho e vi algumas rachaduras. O que fazer para conserta-las???

Aquele espelho rachado flutuva pelo meu inconsciente! Eu sabia que ele estava ali, so nao sei se ele vai querer sair. Mas antes disso, aprenderei a consertar todas as partes quebradas.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Jornada #3 - Uma questão, duas alternativas

O quanto é angustiante a incerteza de uma dúvida? Uma questão, duas alternativas; biscoito de creme ou chocolate; dois filmes e uma tarde.

Sentimos nossas fraquezas em momentos assim, sentimos o tão insignificantes podemos ser. Porém essas são as melhores horas para a humildade falar mais alto, para reconhecermos nossos erros e tentarmos melhorar a partir deles :)

Deitado em um banco de madeira, ao alto um céu escuro e apenas uma estrela a brilhar, aproveito para pensar sobre isso. Sempre goshtei dos mistérios que cercam as estrelas, planetas e o universo. Sempre tive curiosidade de saber um pouco mais sobre o preto leçol que vejo ao me deitar nesse banco. O quanto é angustiante a incerteza de uma dúvida? Dúvidas que tenho sobre o céu; dúvidas que tenho em minha mente.

Obs: tudo acabou bem :)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Jornada #2 - Pingos do céu

Sentado em um banco e vejo pingos de goteira em cima da minha perna. Sera que problemas se resumem a isso?? Problemas caem em nós como pingos em queda livre? Somos pernas imobilizadas pela fadiga da dor? Problemas doem.

Doem que nos fazem querer fugir para o verdadeiro mundo dos sonhos. Não queremos acordar. Levantar da cama se torna uma tarefa árdua e desgastante. Mas precisamos crescer! Crescer para se levantar e ir tomar café, crescer para tomar banho e sair de casa para enfrentar uma cidade caótica.
Pingos ainda caem na minha perna. Chegou a hora de se levantar e ir para uma aula de fisiologia, aproveito para tirar minha perna (com a calça ja molhada).

Meu céu começa a se abrir. Será que há alguém do outro lado abrindo ele para mim?